sábado, 20 de novembro de 2010

Do ônibus


Acuada pelo melindre e desgosto.
Enojada com todo decoro imposto.
Inspirada por uma sedição eminente.
Omitida, esqueço-me do[s] princípio[s].
Amparada em meio ao modismo, é no mínimo esquisito ver a utopia coar-se. 
Puro descontentamento pelo "outcontexto".
Algo pejorativo desperta um egotismo chulo e um sorriso nulo, "cá" e "lá".
Tempo, quiçá um tempo para este presente-grego-passado-futuro. Passatempo. 
Passa tempo e traz-me o bom contratempo!

4 comentários:

Anônimo disse...

Isso retrata bem o que passamos no nosso dia a dia. As imposições que nos são feitas e tudo mais. Mas nas suas palvras sempere ficam melhor. Bjão

Anônimo disse...

GENIAL! E TÃO, TÃO ATUAL!
MERECÍAMOS MAIS VERDADE NESSA VIDA...
MAS O FATO É QUE ALGUNS INSISTEM EM CONTINUAR FINGINDO ESTAR TUDO INDO BEM,TUDO APARENTEMENTE ESTÁ ÓTIMO, E TÊM UMA PREGUIÇA ETERNA DE SER DE VERDADE...QUE ESSE TEMPO PASSE, AMÉM!

juliamarini disse...

Arrasou, irmã!!!

Fodona, minha pequena grande poeta!

Não pare, viu!
bjs*

Christian Marini disse...

É mesmo... ARRASOU!!! Essa nossa lindinha é a mais lindinha (e bravinha) poetinha!!! Carinhosamente falando, nunca diminuindo essa fera!!! Beijos de seu tio!!!