domingo, 19 de junho de 2011

Brandura a me vestir...


Perseguição branda da maturidade imatura de ser inteira por parte...

Objetivo direto e meigo de agir com serenidade, afastando de dentro toda agitação na tentativa de uma perspectiva diferente da habitual.

Racionalidade e alçadas maiores que se cruzam ao longo do tempo, que não é medido com grande exatidão.

Desejo árduo de se integrar à tudo que é solto e profundo na infinitude dos seres e seus devaneios que surgem e inspiram vôos e flashbacks.

Medo tênue que não assusta, nem abandona essa trajetória pouco e muito linear dessa breve estória.


Verdades expostas à cara limpa e dura, e doce e linda noite-manhã. 


Invisibilidade declaradamente dúbia e digna de se viver nessa "lua a furar nosso zinco".


Variabilidade de influências e contornos que a vida traz à tona e oculta num piscar de olhos para o sono cair como uma pluma, sem ruído e sem pesar.

Peso do algodão que veste o corpo num dia fresco ou do cobertor que esquenta a noite.Não há isenção, não tem hora, nem previsão

...um doce mistério que paira como uma folha leeeeve, leeeve, deliciosamente leeeeve sobre os meus ombros.

Agora, respiro no compasso do alívio e na busca dessa permanente ternura, assim-assim...

e da reclusão assim tão somente; tão presente no vazio, tão vazio no presente, seguindo, seguinte, por seguir...só e somente...sem persistir, já persistindo no que julgo vulgo certo-incerto, nas indiretas das diretrizes do aprendizado do passado e do que virá e, principalmente, na certeza do agora. Já!

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