domingo, 26 de junho de 2011

Inércia (de volta ao barco)



"(...) Se falo em mim e não em ti
 É que nesse momento
Já me despedi
Meu coração ateu
Não chora e não lembra
Parte e vai-se embora "
(Coração Ateu - Sueli Costa).

O barco que nos leva e traz vem à tona e num impulso protecionista "cá e lá"² novamente se habita em mim.

E ao som de canções de Sueli Costa, interpretadas por Lucinha Lins, "eu recuo, eu prossigo e eu me ajeito. Eu me omito, eu me envolvo e eu me abalo. Eu me irrito, eu odeio, eu exito. Eu reflito e me calo" (Cão Sem Dono - Sueli Costa).

 Sem perspectiva... [des]posicionada. E pouco expressiva. Quase nula... encontro-me e não me reconheço. 
A vida me arranca o emprego, me trava a coluna, a conclusão dos fatos, o curso, a monografia, o sentimento e alastra por todos os lados o medo, o cabo do medo, o abuso, o abuso do medo, o insulto, o insulto do medo. 
A clareza é evidente e inalcançável nessa polaridade de quereres e não quereres do que externamente interfere no que em mim se oculta e se expele alternadamente, como de costume, apesar de todo altruísmo e poder de decisão, inerente à minha personalidade agora totalmente inerte em meio a tanto vento.

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